Nos últimos anos, o crescimento explosivo da cibercriminalidade e a persistência de mitos comuns sobre a cibersegurança tornaram-se impossíveis de ignorar. Esta indústria altamente lucrativa tem atraído cibercriminosos ansiosos por explorar empresas que caem nestes equívocos.
A ameaça crescente dos ciberataques
A cibercriminalidade tornou-se uma indústria incrivelmente lucrativa, atraindo a atenção de cibercriminosos interessados em capitalizar este mercado em crescimento.
Os ciberataques têm dominado as manchetes em todo o mundo, representando uma das maiores transferências de riqueza económica da história. Estes ataques realçam a vulnerabilidade das empresas que operam na economia digital e torna-se cada vez mais claro que nenhuma organização está imune a esta ameaça crescente. Consequentemente, a cibersegurança tornou-se uma prioridade estratégica fundamental para a maioria das organizações, uma vez que estas se apercebem do impacto devastador que uma violação de dados pode ter na sua atividade.
Apesar da crescente sensibilização para estas ciberameaças, ainda persistem muitos equívocos que levam as organizações a uma falsa sensação de segurança. Apresentamos a seguir cinco dos mitos mais comuns sobre cibersegurança que podem estar a colocar a sua empresa em risco.
Top 5 Mitos de Segurança Cibernética
Mito 1: A Segurança Cibernética é da responsabilidade do Departamento de TI
Um dos equívocos mais comuns em torno da Cyber Security é que ela cai unicamente sobre os ombros do departamento de TI de uma organização. Sim, o pessoal de TI pode ser responsável pela implementação de tecnologias de Cyber Security, mas a Cyber Security é da responsabilidade de todos dentro de uma organização.
Os ciberataques estão a tornar-se cada vez mais sofisticados e desonestos, e a forma mais fácil de os criminosos contornarem as defesas tecnológicas tradicionais é atacar os funcionários de uma organização. As mensagens de correio eletrónico de phishing que vemos atualmente são quase indistinguíveis da correspondência oficial da empresa, pelo que, a menos que o pessoal receba formação eficaz para reconhecer estas ameaças, as organizações permanecem vulneráveis a ataques.
Para garantir que o pessoal leva estas ameaças a sério, é vital que a equipa de executivos seniores de uma organização assuma a responsabilidade pela cibersegurança e ponha em prática uma política de segurança sólida em toda a empresa que aborde os riscos.
Mito 2: Os Cibercriminosos só visam grandes organizações
É um mito que são apenas as grandes empresas multinacionais que estão a ser alvo, cada organização é um alvo potencial para os hackers. Os cibercriminosos vão cada vez mais atrás de organizações de menor e médio porte, uma vez que normalmente têm menos dinheiro e recursos para investir na Ciber-Segurança. Isto deixa-os especialmente vulneráveis a ataques, e de acordo com investigações do Instituto Ponemon, 61% das pequenas e médias empresas sofreram um ataque cibernético no último ano.
Os cibercriminosos são oportunistas e as organizações mais pequenas tendem a ter mais vulnerabilidades a explorar, o que faz deles um alvo principal para ataques. Tudo se resume a dinheiro, se os hackers conseguirem penetrar uma maior quantidade de organizações de pequena a média dimensão com menos esforço, tenderão a favorecer esta abordagem.
Mito 3: Um Software Firewall e Anti-Virus Manterá os Hackers Fora
Não há dúvida de que uma firewall e um software Anti-Virus são cruciais na protecção das redes contra o acesso externo não autorizado. No entanto, estas defesas tecnológicas não podem ser invocadas apenas para proteger os bens de uma organização. Os hackers procuram continuamente vulnerabilidades a explorar, quer seja com aplicações ou com pessoas. Se puderem manipular com sucesso um funcionário para obter acesso a uma rede, podem contornar todas as medidas de segurança da rede, tornando-as inúteis.
Da mesma forma, se forem capazes de encontrar uma vulnerabilidade dentro de uma aplicação, podem explorá-la para obter acesso a um sistema. Os fabricantes lançarão regularmente actualizações de software para corrigir quaisquer bugs dentro do seu software, mas a menos que as organizações estejam continuamente a aplicar estes patches, correm o risco de serem pirateados.
As organizações podem também partir do princípio de que o software antivírus as protegerá de serem infectadas por um vírus, mas com 230 000 novas amostras de malware a serem produzidas todos os dias, pode ser difícil defenderem-se contra estas ameaças em evolução. Os piratas informáticos descobriram formas astutas de contornar este software e trabalhar silenciosamente em segundo plano, roubando dados sensíveis.
Mito 4: Os seus dados não têm valor para os Hackers
As organizações podem acreditar que os seus dados não têm qualquer valor para os hackers, mas isto não poderia estar mais longe da verdade. Os dados são uma mercadoria valiosa e os cibercriminosos estão interessados em capitalizar estes dados para ganharem dinheiro e cometerem actividades fraudulentas. O roubo de identidade é o principal motor por detrás de todos os ataques e é responsável por 65% das violações e mais de 3,9 mil milhões dos registos de dados comprometidos em 2018.
Uma grande quantidade destes dados acabará na teia escura onde os criminosos podem fazer um lucro arrumado para negociar esta informação roubada. O crescimento do Cibercrime como serviço (CaaS) exacerbou este problema e não é coincidência que o crescimento desta próspera indústria global se tenha correlacionado com um aumento maciço de ataques cibernéticos e violações de dados.
Todas as organizações são alvos e é vital que ponham em prática as medidas correctas para salvaguardar dados sensíveis, reduzir ameaças e proteger a sua reputação e marca.
Mito 5: Formação Única de Sensibilização Anual de Segurança Protegerá o Pessoal
A engenharia social é a principal técnica utilizada na maioria dos ciberataques em todo o mundo. Tipicamente envolve alguma forma de manipulação psicológica e é normalmente utilizada por cibercriminosos para enganar um utilizador insuspeito a enviar-lhes dados sensíveis, infectar os seus computadores com malware ou abrir ligações a websites maliciosos.
Estas burlas atormentam a nossa natureza humana confiante e a nossa crença inerente de que as pessoas são boas e as suas intenções são sinceras. Infelizmente, não é este o caso.
Para assegurar que o pessoal possa identificar e responder adequadamente a estas ameaças, é vital que recebam regularmente formação de Sensibilização para a Cibersegurança. Treinar os funcionários uma vez por ano sobre Cyber Security não é simplesmente suficiente para os equipar para lidar com estes esquemas em contínua evolução. As políticas de segurança podem tornar-se inúteis a menos que as organizações tenham uma forma completa e contínua de monitorizar a conformidade com a Cyber Security.
A utilização de vídeos envolventes, cenários realistas, questionários e testes de simulação de phishing no mundo real irá assegurar que o pessoal seja totalmente treinado para reconhecer e identificar as ameaças mais actualizadas.
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