Protege o nosso mundo: 4 hábitos diários que impedem os ataques informáticos
Publicado em: 3 Out 2025
outubro é o Mês da Consciencialização para a Cibersegurança 2025, um excelente lembrete para as organizações de todo o mundo fazerem um balanço da forma como se protegem contra as ameaças digitais em constante evolução.
O tema deste ano, “Protege o nosso mundo”, é familiar, mas o contexto é muito diferente. Os e-mails de phishing estão mais sofisticados do que nunca graças à IA. Os deepfakes e os clones de voz tornam a engenharia social mais difícil de detetar e, embora as ferramentas dos atacantes continuem a avançar, uma coisa não mudou: o erro humano continua a ser a causa número um das violações de segurança.
Na MetaCompliance, acreditamos que o Mês de Sensibilização para a Segurança deve ser mais do que cartazes na parede ou uma sessão de sensibilização uma vez por ano. Trata-se de ajudar as pessoas a criar hábitos que perdurem, porque é isso que reduz o risco no mundo real.
Por isso, vamos rever os 4 principais hábitos que ainda são importantes e porque é que torná-los parte do comportamento diário é a forma mais prática de “Proteger o nosso mundo”.
Os 4 hábitos fundamentais
1. Palavras-passe fortes (e menos reutilização)
Todos sabemos que devemos utilizar palavras-passe fortes, mas os estudos mostram que a maioria das pessoas continua a utilizar atalhos. De acordo com o
O problema é que, quando uma palavra-passe é roubada, os atacantes podem utilizá-la para aceder a outras contas; uma técnica conhecida como credential stuffing. O resultado são violações de dados, tempo de inatividade e, em muitos casos, danos à reputação.
O ângulo do risco humano:
Os funcionários não evitam palavras-passe fortes porque não se preocupam com a segurança, evitam-nas porque são difíceis de memorizar.
2. Autenticação multifactor (MFA)
A MFA continua a ser uma das formas mais simples e eficazes de travar os atacantes. A Microsoft estima que pode evitar 99,9% dos ataques de comprometimento de contas, mas a adoção ainda é irregular, especialmente fora dos departamentos de TI.
Porquê? Porque a autenticação multifunções é muitas vezes considerada inconveniente ou desnecessária. As pessoas pensam “a minha palavra-passe é suficientemente forte” ou ficam frustradas com os passos adicionais.
O ângulo do risco humano:
A incorporação da AMF deve ser vista como um projeto de mudança de comportamento. Os líderes têm de mostrar porque é que é importante, tornar o processo tão simples quanto possível e dar aos funcionários a confiança de que alguns segundos de esforço extra podem proteger toda a organização.
3. Atualização do software
O software desatualizado é uma das formas mais fáceis de os atacantes entrarem no sistema. A correção pode não parecer excitante, mas os sistemas sem correção estão constantemente associados a incidentes de ransomware e a violações em grande escala.
Do ponto de vista do pessoal, as actualizações são muitas vezes vistas como um incómodo – “Lembra-me mais tarde” parece mais fácil do que carregar em reiniciar. Esse pequeno atraso pode abrir a porta a vulnerabilidades graves.
O ângulo do risco humano:
A gestão do risco humano (HRM) consiste em reenquadrar as actualizações, transformando-as de perturbação em proteção. Comunicações claras, lembretes específicos para cada função e políticas de TI que funcionam com os horários das pessoas (e não contra elas) ajudam a tornar as actualizações um hábito normal e de baixo esforço, em vez de uma tarefa a evitar.
4. Detecta tentativas de phishing
O phishing continua a ser o principal vetor de ataque e, com a IA a redigir e-mails gramaticalmente perfeitos e conscientes do contexto, os velhos sinais de “mau inglês” ou “formatação estranha” já não são tão fiáveis.
A boa notícia é que o phishing se baseia em enganar as pessoas para que actuem rapidamente, clicando numa ligação, descarregando um ficheiro ou introduzindo credenciais antes de pensarem duas vezes. As campanhas de sensibilização que formam o pessoal para fazer uma pausa, verificar e confirmar podem reduzir drasticamente as taxas de cliques.
O ângulo do risco humano:
Não queremos encorajar módulos de aprendizagem intermináveis, mas sim dar ao teu pessoal as ferramentas necessárias para parar e questionar antes de agir. Simulações, cartazes e lembretes rápidos mantêm a competência actualizada e presente.
Da consciência aos hábitos quotidianos
O Mês de Sensibilização para a Cibersegurança é importante porque chama a atenção para o problema. Mas o verdadeiro desafio para as organizações é o que acontece em novembro, dezembro e depois.
A consciencialização por si só não é suficiente. Toda a gente sabe que deve bloquear o telemóvel, atualizar as aplicações e verificar antes de clicar. Mas sem hábitos, o conhecimento desvanece-se e os comportamentos de risco voltam a surgir.
É por isso que a Gestão dos Riscos Humanos (GRH) é tão poderosa. Trata-se de ir além da conformidade e concentrar-se na forma como as pessoas se comportam no dia a dia:
- Acções simples e repetíveis: Incentivar pequenos passos que o pessoal pode dar sem fricção.
- Reforço prático: Conjuntos de ferramentas, cartazes e campanhas que mantêm as mensagens visíveis.
- Enquadramento positivo: Mostrar ao pessoal que a segurança não é uma questão de culpa, mas sim de proteção mútua e da empresa.
Por outras palavras, o Mês da Consciencialização é o catalisador. A GRH é o que faz com que os hábitos perdurem.
Apoio prático para o Mês da Consciencialização
Se estás a planear campanhas para o Mês de Sensibilização para a Cibersegurança de 2025, não tens de começar do zero. Desenvolvemos um conjunto de recursos gratuitos concebidos para facilitar a realização do Mês da Consciencialização na tua organização:
O nosso kit de ferramentas CSAM inclui recursos práticos e prontos a utilizar que tornam as melhores práticas em matéria de palavras-passe mais fáceis de recordar e de incorporar:
- Cartazes de sensibilização – imagens apelativas que reforçam os bons hábitos nas áreas comuns e mantêm a segurança em primeiro plano.
- Protectores de ecrã apelativos – lembretes oportunos que aparecem no ecrã para incentivar o pessoal a fazer escolhas mais inteligentes ao longo do dia.
- Plano prático de sensibilização para a cibersegurança – um guia estruturado para te ajudar a lançar campanhas e actividades de forma consistente ao longo do ano.
- Infográfico – uma descrição clara e visual do que deves e não deves fazer, perfeita para briefings de equipas ou páginas da intranet.
- Lista de controlo: 5 Steps to Help You Secure Our World – uma lista simples e prática que os empregados podem seguir quando criam ou actualizam palavras-passe.
Descarrega o teu kit de ferramentas agora.
Como é que o MetaCompliance pode ajudar
Mês de sensibilização para a cibersegurança 2025 é uma oportunidade para ultrapassar o ruído e lembrar às pessoas que o básico ainda é importante. As fraudes de IA, a sofisticação do phishing e as novas ameaças surgirão sempre, mas se as organizações conseguirem incorporar os hábitos do Core 4, reduzirão drasticamente a sua exposição ao risco.
Na MetaCompliance, estamos aqui para facilitar a passagem da consciência à ação.
Transfere os nossos recursos gratuitos para começares a tua campanha do Mês da Consciencialização ou
marca uma consulta gratuita
para saber como a nossa plataforma de Gestão de Riscos Humanos pode ajudar a reduzir os riscos em toda a tua organização.
Perguntas frequentes sobre o Secure Our World e o Mês de Sensibilização para a Cibersegurança
O que significa "Protege o nosso mundo" durante o Mês da Consciencialização para a Cibersegurança?
“Secure Our World” é o tema do Mês de Sensibilização para a Cibersegurança 2025, que destaca hábitos simples e quotidianos que todos podem adotar para reduzir os riscos cibernéticos.
Porque é que o Mês de Sensibilização para a Cibersegurança "Secure Our World" é importante para as empresas?
Recorda às organizações que a criação de hábitos de segurança a longo prazo – como a utilização de palavras-passe fortes e a deteção de tentativas de phishing – é a chave para a proteção contra a evolução das ciberameaças.
Como posso participar no Secure Our World no meu trabalho?
Podes participar em campanhas de sensibilização, completar a formação eletrónica e praticar os quatro hábitos fundamentais: palavras-passe fortes, autenticação multifactor, actualizações de software e sensibilização para o phishing.
Que papel desempenha a gestão dos riscos humanos na segurança do nosso mundo?
A Gestão de Riscos Humanos (HRM), como a plataforma de Gestão de Riscos Humanos da MetaCompliance, ajuda os funcionários a transformar a consciencialização em hábitos, tornando as práticas de segurança – como a autenticação multi-fator (MFA) e as actualizações regulares – parte do comportamento diário.