Como criar um programa de sensibilização para a cibersegurança
Publicado em: 8 Jul 2019
Última modificação em: 12 Dez 2025
A cibercriminalidade tornou-se uma grande preocupação mundial, afectando organizações de todas as dimensões e sectores. As manchetes dos jornais referem frequentemente os últimos ataques informáticos, as violações de dados e as consequências de grande alcance desta vaga de crimes digitais.
De acordo com o Nono Estudo Anual sobre o Custo do Cibercrime da Accenture e do Ponemon Institute, o custo médio do cibercrime por organização aumentou 1,4 milhões de dólares no último ano para 13 milhões de dólares, com o número médio de violações de segurança a aumentar 11%.
Estão constantemente a surgir novas ameaças e as organizações já não podem confiar apenas na tecnologia para se defenderem. Os cibercriminosos utilizam técnicas sofisticadas de engenharia social, o que significa que basta um empregado clicar numa ligação maliciosa para comprometer toda a organização.
Os funcionários são a primeira linha de defesa contra o cibercrime, pelo que é vital equipá-los com os conhecimentos e as competências necessárias para proteger a sua organização. Um programa abrangente de sensibilização para a cibersegurança educa o pessoal e promove uma cultura de segurança em primeiro lugar.
O que deve abordar um programa de sensibilização para a cibersegurança bem sucedido?
1. Identifica os riscos
O primeiro passo para um programa eficaz de sensibilização para a cibersegurança é avaliar o cenário de ameaças e identificar os principais riscos. A formação direcionada garante que os funcionários recebem informações relevantes sem serem sobrecarregados, evitando potenciais lacunas que deixem a organização vulnerável.
As ameaças comuns em todos os sectores incluem o phishing, o malware e as más práticas de segurança. Só o phishing é responsável por 71% de todos os ataques informáticos em todo o mundo, sendo o erro humano o principal fator por detrás da maioria das violações. A identificação dos riscos permite-te adaptar o teu programa de sensibilização para a cibersegurança de forma eficaz, assegurando que as mensagens, a entrega e o alvo são optimizados.
2. Altera o comportamento
Os métodos de formação evoluíram para além das sessões em sala de aula ou dos cursos de conformidade pontuais. Os funcionários devem participar ativamente na formação para compreenderem o seu papel na manutenção da segurança da organização.
O conteúdo específico da função, personalizado e interativo é essencial para a mudança de comportamento. Vídeos cativantes, cenários realistas, questionários, políticas e exercícios simulados de phishing ajudam os funcionários a reconhecer as ameaças mais recentes.
As comunicações suplementares, como cartazes de sensibilização, blogues e estudos de casos reais, reforçam as mensagens-chave.
3. Programa a entrega da formação
A formação de sensibilização para a segurança deve ser contínua e efectuada a intervalos regulares. A formação anual, por si só, não é suficiente para acompanhar a evolução das ameaças. Os funcionários precisam de um reforço contínuo para reconhecerem as novas burlas e tentativas de phishing.
Uma campanha anual que combine vídeos, políticas, questionários, inquéritos e exercícios simulados de phishing mantém os funcionários envolvidos e evita a fadiga de conteúdos. Os materiais podem ser adaptados a diferentes equipas com base nas ameaças específicas que enfrentam.
4. Testa a eficácia da formação
Começa com uma avaliação de base para identificar áreas de risco e, em seguida, realiza simulações regulares de phishing para testar a suscetibilidade dos funcionários. As simulações controladas ajudam o pessoal a reconhecer, evitar e comunicar ameaças.
A combinação de simulações com programas educativos, questionários e testes reforça a mensagem principal e reduz o risco.
5. Acompanha as métricas
Medir o sucesso do teu programa de sensibilização para a cibersegurança é vital. Acompanha a participação, o envolvimento e o progresso dos departamentos para identificar os pontos fracos e adaptar a formação em conformidade.
As métricas pormenorizadas permitem às organizações determinar que pessoal necessita de formação avançada e destacar as áreas a melhorar. Se os incidentes de segurança persistirem apesar da formação, isso pode indicar a necessidade de uma abordagem revista.
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- Sensibilização para a segurança automatizada – Fornece formação específica para educar os funcionários e reforçar os comportamentos seguros.
- Simulações avançadas de phishing – Testa a preparação do pessoal e ajuda a evitar ataques de phishing com exercícios realistas.
- Risk Intelligence & Analytics – Obtém informações acionáveis para identificar vulnerabilidades e melhorar a postura de segurança da sua organização.
- Gestão da conformidade – Simplifica as políticas e a conformidade regulamentar para promover uma cultura consciente da segurança.
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Perguntas frequentes sobre o que é um programa de sensibilização para a cibersegurança
O que é um programa de sensibilização para a cibersegurança?
Um programa de sensibilização para a segurança cibernética é uma abordagem estruturada para educar os funcionários sobre ameaças cibernéticas, práticas seguras e requisitos de conformidade.
Com que frequência deve ser ministrada a formação de sensibilização para a cibersegurança?
Recomenda-se uma formação regular de sensibilização para a cibersegurança, pelo menos de seis em seis meses, com simulações e actualizações contínuas para manter os conhecimentos actualizados.
A formação de sensibilização para a cibersegurança pode ser personalizada para diferentes funções?
Sim. Uma formação de sensibilização para a cibersegurança personalizada e específica para cada função garante que o conteúdo é relevante para as responsabilidades de cada funcionário, melhorando o envolvimento e a redução dos riscos.
Como é que as organizações podem avaliar a eficácia da formação?
O acompanhamento de métricas como o envolvimento, os resultados dos questionários e o desempenho das simulações permite às organizações identificar os pontos fracos e otimizar a sua formação.