Criar uma cultura de sensibilização para a segurança centrada nas pessoas | Sessão de formação sobre cibersegurança

A forma mais eficaz de evitar ataques à segurança centrados nas pessoas é criar uma cultura de sensibilização para a segurança verdadeiramente centrada nas pessoas. Este guia explora a forma de o conseguir e a razão pela qual a capacitação da sua força de trabalho é essencial para a ciber-resiliência moderna.

Porque é que as pessoas estão no centro da cibersegurança

Uma organização forte assenta em pessoas fortes. Os empregados mantêm as operações a funcionar, fornecem trabalho de qualidade e mantêm a confiança. Mas os cibercriminosos também se centram nas pessoas – e o seu principal vetor de ataque é o comportamento humano.

Em cerca de 85% dos ciberataques, é necessária uma ação humana para que o ataque seja bem sucedido, quer seja clicar numa hiperligação, descarregar um anexo malicioso ou introduzir credenciais num site falso.

O que é exatamente uma cultura de sensibilização para a segurança centrada nas pessoas?

O comportamento humano é altamente suscetível de ser manipulado, conduzindo a ransomware, violações de dados e perturbações operacionais significativas. O nosso post “Engenharia Social: Hacking the Human” destaca como os cibercriminosos exploram padrões de comportamento previsíveis. Ao quebrar os comportamentos negativos e substituí-los por hábitos positivos, que dão prioridade à segurança, as organizações podem criar uma cultura sustentável de sensibilização para a segurança centrada nas pessoas.

Quando os funcionários compreendem as tácticas de burla e se sentem confiantes para reconhecer as ciberameaças, tornam-se a sua defesa mais forte. Com a abordagem de formação correta, esta sensibilização evolui para uma mentalidade duradoura de segurança em primeiro lugar em toda a empresa.

Os componentes de uma cultura de sensibilização para a segurança centrada nas pessoas

Uma cultura representa normas, crenças e comportamentos partilhados que moldam a forma como um grupo funciona. Como qualquer comunidade próspera, uma organização pode construir intencionalmente uma cultura que torne a vida mais fácil e segura para os seus membros – neste caso, incorporando práticas de segurança fortes.

No entanto, a sensibilização, por si só, não é suficiente. Uma verdadeira cultura de segurança centrada nas pessoas exige:

  • Estabelecer uma base de comportamentos esperados para moldar o teu programa de sensibilização para a segurança.
  • Escolhe uma formação sobre cibersegurança envolvente e personalizada que incentive uma mudança de comportamento positiva.
  • Mantém a cultura com sessões regulares de formação sobre sensibilização para a segurança.
  • Capacita o pessoal através da comunicação simples e não punitiva de incidentes de segurança.

Define as expectativas

Constrói uma base de comportamentos esperados.

Compreender a tua postura de segurança atual é o primeiro passo. Os dados quantitativos – como os resultados iniciais da simulação de phishing – combinados com os dados qualitativos de inquéritos e discussões, ajudam a identificar lacunas comportamentais. Esta informação alimenta diretamente um programa de formação de sensibilização para a segurança adaptado, permitindo-lhe visar áreas de alto risco e criar expectativas comportamentais claras entre as equipas. Com uma linha de base claramente comunicada e um reforço consistente, os funcionários ganham um roteiro prático para uma cultura de segurança em primeiro lugar.

Aprende socialmente

As pessoas aprendem melhor em conjunto.

A cultura prospera através da interação social. A aprendizagem social – observar os pares, partilhar histórias e modelar cenários – é uma das formas mais eficazes de influenciar o comportamento. Os contos populares, por exemplo, têm sido utilizados durante séculos para ensinar prudência e bom senso.

A sensibilização para a segurança funciona da mesma forma. Os funcionários beneficiam de formatos colaborativos e interactivos, tais como módulos gamificados, aprendizagem baseada em cenários e conteúdos orientados por especialistas. Isto está em consonância com a “aprendizagem social com viés de prestígio“, em que as pessoas aprendem conceitos complexos de forma mais eficaz com especialistas reconhecidos.

Mantém um comportamento de segurança positivo

A consistência mantém a segurança em primeiro plano.

As ciberameaças evoluem constantemente, o que significa que a formação em sensibilização para a segurança deve ser contínua. As actualizações regulares garantem:

  • A tua formação reflecte as mais recentes técnicas de ataque.
  • A segurança continua a ser a principal preocupação dos empregados.

A formação contínua reforça a mudança de comportamento a longo prazo e ajuda a manter uma cultura de segurança resiliente.

Valoriza os contributos dos colaboradores

A segurança é da responsabilidade de todos – sem medo ou culpa.

Um estudo da PwC revelou que quase três quartos dos empregados receiam ser punidos por comunicarem incidentes de segurança. Este receio prejudica a segurança e desencoraja a transparência.

Em vez de culpar os erros, como clicar numa ligação de phishing, utiliza-os como momentos de aprendizagem. Torna a comunicação de incidentes fácil e acessível e ilustra claramente como as comunicações dos empregados ajudam a reforçar as defesas.

Cultiva uma cultura de segurança centrada nas pessoas

Criar uma cultura de sensibilização para a segurança centrada nas pessoas leva tempo, mas as estruturas corretas aceleram o progresso. Com uma formação específica, uma comunicação forte e uma liderança de apoio, os funcionários desenvolvem naturalmente hábitos de segurança proactivos e resistentes. Explora as nossas Soluções de Gestão do Risco Humano para a cultura de resiliência da tua organização em matéria de cibersegurança:

Perguntas frequentes sobre a promoção de uma cultura forte de sensibilização para a segurança

Perguntas frequentes sobre a promoção de uma cultura forte de sensibilização para a segurança

O que é uma cultura de sensibilização para a segurança centrada nas pessoas?

É um ambiente de trabalho em que os funcionários compreendem os riscos cibernéticos, adoptam comportamentos seguros e se sentem habilitados a comunicar incidentes sem medo.